No primeiro trimestre de 2023 o setor de agronegócio no Brasil registrou alta de 9,7% nas movimentações em Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs), ante o mesmo período do ano anterior.
Foram R$ 15,1 bilhões.
“FIDCs são as melhores estruturas de crédito empresarial existentes no nosso mercado. Superam as estruturas bancárias tradicionais em vários quesitos, inclusive o custo, que é mais baixo”, comenta o presidente do Sindicato das Empresas de Factoring de Minas Gerais (Sindisfac-MG), vice-presidente da Associação Brasileira de Factoring, Securitização e Empresas Simples de Crédito (Abrafesc) e sócio-diretor da Simples Antecipação de Recebíveis, Roberto Ribeiro.
Preocupação
Roberto Ribeiro explica que o aumento da adoção dos FIDCs pode ser atribuído à preocupação com a possível escassez de recursos no setor, bem como à simplificação do processo de ingresso no sistema financeiro.
Agora, empresas, entidades ou cooperativas têm a capacidade de estabelecer suas próprias estruturas financeiras, ampliando a gama de serviços disponíveis para seus clientes.
“O incremento das operações anualmente faz total sentido. A tendência é que cresçam ainda mais, ano após ano”, completa Ribeiro.
Segurança
De acordo com Roberto Ribeiro, alguns fatores podem explicar o crescimento dos FIDCs, como as mudanças regulatórias e o ambiente econômico favorável.
É que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) introduziu novas diretrizes para o mercado de fundos de investimento.
“Essa atualização visa dar mais segurança aos participantes do mercado e fomentar a expansão do número de agentes atuantes nesse segmento”, afirmou.
Além disso, Roberto disse que, com o aumento da taxa básica de juros (Selic) em mais de quatro pontos percentuais ao longo de 2022, os ativos de renda fixa se tornaram altamente atrativos para os participantes do mercado.
https://www.otempo.com.br/minas-s-a/fidcs-sao-as-melhores-estruturas-de-credito-empresarial-diz-sindisfac-1.2954700
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