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Ações para acabar com a “Indústria do Limpe Seu Nome” foram debatidas em Brasília

A “indústria do limpe seu nome” vem chamando cada vez mais atenção de juristas e de diversos segmentos que trabalham com análise e concessão de crédito. Na manhã de ontem, o portal jurídico JOTA e a ANBC (Associação Nacional dos Bureaus de Crédito) organizaram um encontro sob o tema “Litigância predatória: a indústria do limpa nome e seus efeitos negativos”. O presidente do SINFAC-SP, Hamilton de Brito Jr., e a Conselheira Fiscal do sindicato, Doriana Pieri Bento, foram ao evento em Brasília, já que o assunto é de extrema relevância para o setor. O Sindicato mantém um grupo de trabalho que busca medidas para combater a prática de concessões de liminares que têm excluído dos bureaus de crédito o nome de devedores sem que sejam feitos os pagamentos das dívidas.

"A litigância predatória prejudica o mercado de crédito como um todo. Estamos penalizando o adimplente pelo mau comportamento do inadimplente observado nessa indústria do limpa nome. A inadimplência responde por 35% do impacto no spread bancário. Ou seja, quanto maior a inadimplência, maior o impacto nos juros. Qualquer supressão de informação para avaliação de crédito vai trazer dano para o consumidor", disse o presidente da ANBC, Elias Sfeir. Para assistir o vídeo do encontro, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=l63X-hITuSs.

Atento aos prejuízos que a indústria do limpe seu nome vem trazendo para o setor, o SINFAC-SP tem se mobilizado desde o ano passado, quando juntou elementos sobre a prática e apresentou o assunto amplamente em debate promovido durante o 14° Simpósio do SINFAC-SP e o 1° Congresso da ABRAFESC. As entidades também tiveram a oportunidade de levar o tema à imprensa em reportagem do Valor Econômico. Além de ter promovido uma reunião com o CNJ (Conselho Nacional de Justiça), com a participação da ANBC e do Cenprot, com objetivo de formar um grupo de trabalho sobre o assunto.

https://www.sinfacsp.com.br/noticia/acoes-para-acabar-com-a-industria-do-limpe-seu-nome-foram-debatidas-em-brasilia