A queda de 0,4% do estoque de crédito entre dezembro e janeiro pode ser explicada por fatores sazonais, segundo Fernando Rocha, chefe do departamento de estatísticas do Banco Central (BC).
No caso das pessoas jurídicas, essa sazonalidade está ligada ao desconto de duplicatas e antecipação de faturas do cartão de crédito, segundo ele.
No caso das pessoas físicas, “há em janeiro uma devolução do aumento de saldo que acontece em dezembro”, de acordo com Rocha. “Isso se dá pela liquidação de concessões do mês anterior”, disse, citando o impacto do recebimento do 13º salário no último mês do ano.
O crescimento da taxa média de juros em janeiro também pode ser explicado por fatores sazonais, afirmou.
“Em janeiro, a gente vê um aumento do saldo do cheque especial (que tem juros mais altos) e uma redução nas concessões do cartão de crédito à vista”, disse, explicando que há uma piora no perfil dos tomadores.
Entre dezembro e janeiro, a taxa média de juros cresceu 0,4 ponto percentual, para 23% ao ano, informou mais cedo o BC.
Crédito ampliado
O crédito ampliado ao setor não financeiro atingiu R$ 10,3 trilhões em janeiro, alta de 0,4% em relação ao mês anterior. O número de janeiro representa 141,5% do Produto Interno Bruto (PIB).
Segundo Rocha, em prazos mais longos o destaque do crédito ampliado continua sendo o mercado de capitais, cujo saldo cresceu 30,5% em 12 meses.
As concessões dessazonalizadas totais de crédito recuaram 0,3% entre dezembro e janeiro, informou.
No caso do crédito livre, o recuo livre de fatores sazonais foi de 2,1%. A última queda dessazonalizada do crédito livre havia sido registrada em outubro.
https://valor.globo.com/financas/noticia/2020/02/27/sazonalidade-explica-queda-do-estoque-de-credito-em-janeiro-diz-bc.ghtml
No caso das pessoas jurídicas, essa sazonalidade está ligada ao desconto de duplicatas e antecipação de faturas do cartão de crédito, segundo ele.
No caso das pessoas físicas, “há em janeiro uma devolução do aumento de saldo que acontece em dezembro”, de acordo com Rocha. “Isso se dá pela liquidação de concessões do mês anterior”, disse, citando o impacto do recebimento do 13º salário no último mês do ano.
O crescimento da taxa média de juros em janeiro também pode ser explicado por fatores sazonais, afirmou.
“Em janeiro, a gente vê um aumento do saldo do cheque especial (que tem juros mais altos) e uma redução nas concessões do cartão de crédito à vista”, disse, explicando que há uma piora no perfil dos tomadores.
Entre dezembro e janeiro, a taxa média de juros cresceu 0,4 ponto percentual, para 23% ao ano, informou mais cedo o BC.
Crédito ampliado
O crédito ampliado ao setor não financeiro atingiu R$ 10,3 trilhões em janeiro, alta de 0,4% em relação ao mês anterior. O número de janeiro representa 141,5% do Produto Interno Bruto (PIB).
Segundo Rocha, em prazos mais longos o destaque do crédito ampliado continua sendo o mercado de capitais, cujo saldo cresceu 30,5% em 12 meses.
As concessões dessazonalizadas totais de crédito recuaram 0,3% entre dezembro e janeiro, informou.
No caso do crédito livre, o recuo livre de fatores sazonais foi de 2,1%. A última queda dessazonalizada do crédito livre havia sido registrada em outubro.
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