Fomento

Factorings e Securitizadoras registram queda nas operações da segunda quinzena de março

Em março, a nova onda de Covid-19 e as consequentes restrições às atividades comerciais, trouxeram impactos negativos para o setor de fomento mercantil, porém menores do que o mesmo período do ano passado, início da pandemia no país. É o que aponta o mais recente “Termômetro da Crise” do SINFAC-SP (Sindicato das Sociedades de Fomento Mercantil Factoring), monitoramento que o Sindicato vem fazendo das operações das factorings e securitizadoras desde o início da crise. “O índice de liquidez da segunda quinzena de março, em relação a primeira quinzena, ou seja, antes do acirramento das restrições, teve uma pequena redução de 93% para 91,85%, muito diferente do índice de 65,29% registrado em março do ano passado”, avalia Hamilton Brito Jr, presidente do SINFAC-SP e da ABRAFESC – Associação Brasileira de Factoring, Securitização e Empresas Simples de Crédito.

Os Termometro da Criseíndices do SINFAC-SP também demonstram que, na primeira quinzena de março, o volume de operações já vinha se recuperando, com aumento de 4% em relação ao mês de novembro de 2020, quando o sindicato considera que o setor já tinha se estabilizado diante da crise e, por isso, é referência para o Termômetro da Crise. Já na segunda quinzena, após o aumento das restrições, o volume de operações teve queda de 3% em relação a novembro. “A maior prova de que houve redução dos negócios é o índice de operações em relação a entrada de caixa que, na primeira quinzena de março, foi de 95,88% e na 2ª quinzena de 86,84%. Em março do ano passado esse índice foi 40,38%”, aponta Hamilton sobre o índice que demonstra o quanto o setor reinvestiu no próprio negócio. “Pelos números, notamos que está havendo um entesouramento de caixa, as empresas de factoring e securitizadoras estão deixando de aplicar na própria atividade”, complementa. Abaixo, o quadro completo com os mais recente indicadores:
 
Termometro da Crise

As empresas também indicaram que houve um aumento de operações no final de março, em relação ao início do mês, porque alguns clientes anteciparam suas entregas e faturamentos com receito de um eventual lockdown. O SINFAC-SP avalia que, se forem prolongadas as restrições e fechamento do comércio, o setor será ainda mais impactado, porém nada indica que será tão ruim como foi no ano passado. Abaixo, os resultados do Termômetro da Crise da segunda quinzena de março.

https://www.sinfacsp.com.br/noticia/factorings-e-securitizadoras-registram-queda-nas-operacoes-da-segunda-quinzena-de-marco