Por Ricardo Gruber Bernstein, Sócio-Fundador da RGBsys
Em 2020 tivemos um importante evento sobre o tema, o Open Banking Week, com uma série de Lives abordando os mais diversos aspectos de um assunto tão inovador.
Na ocasião, e depois pesquisando as mais diversas empresas que ali ofereciam soluções, percebemos que a maioria, Fintechs, encontravam-se, e ainda estão, em estágios bem diferentes de maturidade.
Já em 2021, com a aproximação de cada etapa da agenda do Banco Central em relação ao Open Banking, muitas dessas empresas ainda procuram um caminho de consolidação. Algumas ainda tentando abranger um espectro muito amplo, sem foco. Outras tecnicamente atrasadas, trazendo remendos de um mundo "pré-API" e querendo adaptá-los à tecnologia vigente desse mundo de APIs.
Um pequeno grupo de empresas, entretanto, surge antenado com as tendências do Open Banking, nascendo já up-to-date em termos de tecnologia e procurando sempre se antecipar em relação a agenda de Open Banking do Banco Central, oferecendo assim soluções que trazem a segurança necessária às grandes transformações.
No nosso segmento de antecipação e gerenciamento de recebíveis, enxergamos inúmeras aplicações imediatas do Open Banking. Todas elas, de uma forma geral, trarão no mínimo ganho operacional, otimização e automação de tarefas:
Extratos de movimentação bancária
Pagamentos
Cobrança/boletos
Na prática, com o Open Banking, a tendência é que os sistemas integrem-se aos bancos, incluindo os maiores players de mercado, através de APIs. Por exemplo, o responsável pelo Financeiro da empresa conseguir realizar a conciliação diária de extratos e os pagamentos do dia (contas de consumo, folha de pagamento, impostos, fornecedores em geral etc.), assim como o responsável pela Cobrança realizar a Remessa e Retorno de cobrança de boletos, SEM precisar ir ao site dos bancos, diretamente do seu sistema de gestão ERP.
Os exemplos acima são apenas alguns dos benefícios do Open Banking, à medida que os bancos, principalmente os grandes, serão obrigados a disponibilizar as mais variadas integrações através das APIs. Os bancos digitais emergentes já nascem com essa disponibilidade para terceiros, mas agora os grandes bancos se abrem para as integrações com todo o tipo de ERP, com a devida segurança. Assim, o modelo vigente no mercado, onde as VANs fazem o papel de intermediário tecnológico privilegiado entre as empresas e os bancos, para a troca de arquivos, tende a se extinguir.
O benefício tecnológico da automação explicada acima é imediato, mas é claro que depende de investimento nas mais diversas integrações via API com os bancos.
No entanto, a agenda do Open Banking envolve muitas mudanças importantes, entre elas, a portabilidade de dados. Cria-se assim um cenário de grandes expectativas no mercado, principalmente pela criação de novos modelos de negócios diante de tanta transformação e "democratização" de operações bancárias.
https://www.sinfacsp.com.br/noticia/open-banking-caminhos-para-o-segmento-de-recebiveis
Em 2020 tivemos um importante evento sobre o tema, o Open Banking Week, com uma série de Lives abordando os mais diversos aspectos de um assunto tão inovador.
Na ocasião, e depois pesquisando as mais diversas empresas que ali ofereciam soluções, percebemos que a maioria, Fintechs, encontravam-se, e ainda estão, em estágios bem diferentes de maturidade.
Já em 2021, com a aproximação de cada etapa da agenda do Banco Central em relação ao Open Banking, muitas dessas empresas ainda procuram um caminho de consolidação. Algumas ainda tentando abranger um espectro muito amplo, sem foco. Outras tecnicamente atrasadas, trazendo remendos de um mundo "pré-API" e querendo adaptá-los à tecnologia vigente desse mundo de APIs.
Um pequeno grupo de empresas, entretanto, surge antenado com as tendências do Open Banking, nascendo já up-to-date em termos de tecnologia e procurando sempre se antecipar em relação a agenda de Open Banking do Banco Central, oferecendo assim soluções que trazem a segurança necessária às grandes transformações.
No nosso segmento de antecipação e gerenciamento de recebíveis, enxergamos inúmeras aplicações imediatas do Open Banking. Todas elas, de uma forma geral, trarão no mínimo ganho operacional, otimização e automação de tarefas:
Extratos de movimentação bancária
Pagamentos
Cobrança/boletos
Na prática, com o Open Banking, a tendência é que os sistemas integrem-se aos bancos, incluindo os maiores players de mercado, através de APIs. Por exemplo, o responsável pelo Financeiro da empresa conseguir realizar a conciliação diária de extratos e os pagamentos do dia (contas de consumo, folha de pagamento, impostos, fornecedores em geral etc.), assim como o responsável pela Cobrança realizar a Remessa e Retorno de cobrança de boletos, SEM precisar ir ao site dos bancos, diretamente do seu sistema de gestão ERP.
Os exemplos acima são apenas alguns dos benefícios do Open Banking, à medida que os bancos, principalmente os grandes, serão obrigados a disponibilizar as mais variadas integrações através das APIs. Os bancos digitais emergentes já nascem com essa disponibilidade para terceiros, mas agora os grandes bancos se abrem para as integrações com todo o tipo de ERP, com a devida segurança. Assim, o modelo vigente no mercado, onde as VANs fazem o papel de intermediário tecnológico privilegiado entre as empresas e os bancos, para a troca de arquivos, tende a se extinguir.
O benefício tecnológico da automação explicada acima é imediato, mas é claro que depende de investimento nas mais diversas integrações via API com os bancos.
No entanto, a agenda do Open Banking envolve muitas mudanças importantes, entre elas, a portabilidade de dados. Cria-se assim um cenário de grandes expectativas no mercado, principalmente pela criação de novos modelos de negócios diante de tanta transformação e "democratização" de operações bancárias.
https://www.sinfacsp.com.br/noticia/open-banking-caminhos-para-o-segmento-de-recebiveis
