“Open banking” é verbete relativamente novo no dicionário dos grandes bancos brasileiros. Não que ignorassem o assunto. Só não tinham motivo para precipitar as discussões sendo líderes do mercado.
A postura mudou. Sinal disso veio do Bradesco. Em evento na semana passada, o presidente do banco, Octavio de Lazari Jr., citou o open banking como um pilar de sua estratégia digital. “A gente não tem medo de parceria”, disse.
Até então, havia apenas iniciativas pontuais, como a parceria do Banco do Brasil com o aplicativo Conta Azul, para empresas.
Agora, começam a surgir exemplos de uma maior abertura dos bancos a parcerias — passo importante para o open banking dar certo. É o caso da plataforma de investimentos Pi, lançada pelo Santander. Nela, o cliente terá acesso a carteiras administradas por gestoras como TAG, Vitreo e Indosuez Wealth Management.
O Itaú Unibanco está se movimentando, ainda que discretamente. O Banco Original, que abriu APIs ainda em 2016, também trabalha em um modelo com ênfase no open banking.
Um divisor de águas foi o posicionamento do então Ministério da Fazenda em ação movida pelo Bradesco contra o GuiaBolso. O governo entrou como parte interessada, alegando que aplicativos como o da fintech “contribuem para a educação financeira” e para dar acesso a crédito mais barato.
O GuiaBolso não usa APIs, mas um sistema chamado “srcreen scraping”, no qual o cliente permite que o canal visualize informações sobre contas e cartões. “Ficou claro para os bancos que, se não abrirem as APIs, as fintechs vão continuar a acessar os dados via sceen scraping”, diz uma fonte do setor.
Fonte: Talita Moreira, do Valor
http://www.fintechspress.com/9-tecnologia/1870-conceito-de-open-banking-entra-no-discurso-das-instituicoes
A postura mudou. Sinal disso veio do Bradesco. Em evento na semana passada, o presidente do banco, Octavio de Lazari Jr., citou o open banking como um pilar de sua estratégia digital. “A gente não tem medo de parceria”, disse.
Até então, havia apenas iniciativas pontuais, como a parceria do Banco do Brasil com o aplicativo Conta Azul, para empresas.
Agora, começam a surgir exemplos de uma maior abertura dos bancos a parcerias — passo importante para o open banking dar certo. É o caso da plataforma de investimentos Pi, lançada pelo Santander. Nela, o cliente terá acesso a carteiras administradas por gestoras como TAG, Vitreo e Indosuez Wealth Management.
O Itaú Unibanco está se movimentando, ainda que discretamente. O Banco Original, que abriu APIs ainda em 2016, também trabalha em um modelo com ênfase no open banking.
Um divisor de águas foi o posicionamento do então Ministério da Fazenda em ação movida pelo Bradesco contra o GuiaBolso. O governo entrou como parte interessada, alegando que aplicativos como o da fintech “contribuem para a educação financeira” e para dar acesso a crédito mais barato.
O GuiaBolso não usa APIs, mas um sistema chamado “srcreen scraping”, no qual o cliente permite que o canal visualize informações sobre contas e cartões. “Ficou claro para os bancos que, se não abrirem as APIs, as fintechs vão continuar a acessar os dados via sceen scraping”, diz uma fonte do setor.
Fonte: Talita Moreira, do Valor
http://www.fintechspress.com/9-tecnologia/1870-conceito-de-open-banking-entra-no-discurso-das-instituicoes