Economia

Saldo das operações de crédito cresceu 1,1% em novembro

O Banco Central (BC) informou nesta quinta-feira (27) que o saldo das operações de crédito do sistema financeiro nacional totalizou R$3,2 trilhões em novembro, com crescimentos de 1,1% no mês e de 4,4% nos últimos doze meses (3,6% no mês anterior). Nas operações com pessoas físicas o saldo aumentou 1,4%, somando R$1,8 trilhão. O crédito a pessoas jurídicas cresceu 0,8%, atingindo R$1,4 trilhão.

No crédito a pessoas físicas (R$936 bilhões), as operações com recursos livres cresceram 2,1% no mês e 10,4% em doze meses, com destaque para cartão à vista, financiamentos de veículos e crédito pessoal. O crédito direcionado às famílias cresceu 0,6% no mês e 5,3% na comparação interanual, impulsionado pelos financiamentos rurais e imobiliários, totalizando R$835 bilhões.

Entre as operações para pessoas jurídicas, a carteira livre aumentou 1,7% no mês (+10,3% em doze meses), atingindo R$779 bilhões. Destacaram-se desconto de duplicatas e recebíveis, capital de giro, veículos e compror. Nas operações com recursos direcionados, saldo de R$652 bilhões, recuos de 0,3% no mês e de 9,6% em doze meses.

As concessões de crédito alcançaram R$330 bilhões em novembro, com aumento de 1,7% no mês (+3,8% em pessoas físicas e -1,1% em jurídicas). No acumulado do ano, as concessões totais aumentaram 11,8% (13,8% na carteira de pessoas jurídicas e 10,3% na de pessoas físicas).

O Indicador de Custo de Crédito (ICC), que reflete o custo médio de toda a carteira de crédito do sistema financeiro, manteve-se em 20,9% a.a., com queda acumulada de 0,9 p.p. em doze meses. No crédito livre excluindo-se as operações rotativas, o ICC situou-se em 29,3% (-0,1 p.p. mês, -2,1 p.p. doze meses). O spread do ICC do crédito total alcançou 14 p.p. (+0,1 p.p. mês) e o spread do ICC com recursos livres sem operações rotativas, 19,8 p.p. (-0,1 p.p.).

A taxa média de juros das contratações em novembro permaneceu estável relativamente ao mês anterior em 24,6% a.a. (-2,2 p.p. nos últimos doze meses). Na carteira livre, a taxa situou-se em 37,9% (-0,1 p.p. no mês), com redução de 0,3 p.p. em pessoas físicas (51,6%), destacando-se quedas no não consignado (-3,1 p.p.) e no financiamento de veículos (-0,7 p.p.). No crédito livre a empresas, a taxa de juros alcançou 20,3% a.a. (-0,1 p.p.). A taxa de juros do crédito livre, excluindo-se as operações rotativas, recuou 0,3 p.p., para 29,2% a.a.

O spread bancário referente às contratações totais do mês subiu 0,2 p.p., para 18,2 p.p. Nas operações livres não rotativas, spread de 20,9 p.p., após aumento de 0,2 p.p.

(Redação - Investimentos e Notícias)

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