Economia

Inadimplência entre as micro e pequenas empresas se mantém elevada, revela Serasa

São Paulo, 22 de dezembro de 2017 – Estudo da Serasa Experian revela que, em novembro de 2017, o número de Micro e Pequenas Empresas em situação de inadimplência chegou a 4.905.980, o maior número registrado desde março de 2016, quando o levantamento passou a ser feito. Em relação a novembro de 2016, o aumento foi de 11,1%.



Ainda de acordo com a pesquisa da Serasa Experian, do total de mais de 4,9 milhões de MPEs no vermelho, em novembro/2017, 45,6% eram prestadoras de serviços, 45,2% empresas comerciais e 8,7% indústrias. A região Sudeste concentrou a maior porcentagem de micro e pequenas empresas inadimplentes, com 53,8% do total. Em seguida aparece o Nordeste, com 16,4%; o Sul, com 15,8%; Centro-Oeste, com 8,7% e Norte, com 5,3%.


 
Entre os estados, São Paulo tem o maior número de empresas negativadas, com 32,6% do total. Em seguida está Minas Gerais, com 11,0%, e Rio de Janeiro em terceiro, com 8,1%.

 
De acordo com os economistas da Serasa, a alta da inadimplência das Micro e Pequenas Empresas está sendo liderada pelas empresas do setor de serviços. Para estas, a recuperação da economia em 2017 ainda não chegou de forma significativa, diferentemente do que vem ocorrendo em outros segmentos econômicos como o agronegócio e o varejo, por exemplo. Assim, sofrendo ainda dificuldades financeiras, as Micro e Pequenas Empresas do setor se serviços impulsionam a inadimplência corporativa para cima.

Recupera PJ
Para ajudar as empresas a saírem da inadimplência, a Serasa Experian criou o Recupera PJ (www.serasarecupera.com.br), um serviço online para os gestores renegociarem suas dívidas atrasadas diretamente com os credores. Os responsáveis devem se cadastrar gratuitamente no site para então acessar a página onde estarão relacionadas as companhias participantes do Recupera PJ com as quais a empresa possui alguma conta em aberto que esteja na base de dados da Serasa. Ao clicar no nome do credor, serão apresentadas as pendências e os canais de atendimento disponíveis (telefones, e-mail, chat) para efetivar a renegociação.

http://jornaldiadia.com.br/2016/?p=373295