Por Leonardo Mello de Carvalho
O PIB brasileiro apresentou aceleração no primeiro trimestre de 2025, crescendo 1,4% em relação ao trimestre anterior, segundo dados do IBGE. Conforme já antecipado pelo desempenho dos indicadores mensais de atividade, a economia iniciou o ano num ritmo modesto e foi ganhando impulso ao longo do período, particularmente no mês de março. Embora o cenário macroeconômico brasileiro siga negativamente influenciado pelo ciclo de aperto da política monetária e por incertezas globais, a resiliência do mercado de trabalho, juntamente com o impacto do reajuste do salário-mínimo e das transferências públicas de assistência e previdência, manteve a demanda doméstica aquecida nos primeiros três meses do ano. Além disso, como também já era previsto, a forte contribuição positiva da agropecuária, pelo lado da produção, ajuda a explicar o resultado do PIB. Por outro lado, com base no conjunto de informações disponíveis até o momento, apesar do forte efeito de carry-over herdado do mês de março, já há indícios de uma desaceleração no ritmo de crescimento da economia no início do segundo trimestre, acompanhada por uma piora das condições financeiras das famílias.
Nesse contexto, o IBC-Br, um dos indicadores que buscam retratar o nível geral da atividade econômica brasileira em base mensal, servindo de prévia para o PIB, registrou, em abril de 2025, uma expansão de 0,2% na comparação livre de efeitos sazonais. O resultado veio após a alta de 0,7% observada em março e revela uma perda de fôlego na margem. Já na comparação interanual, o indicador avançou 2,5%, mantendo o ritmo positivo, embora em patamar ligeiramente inferior ao observado no mês anterior (3,0%). Com o resultado de abril, o carry-over em relação ao segundo trimestre de 2025 ficou em 0,8% na margem, e em 3,2% em termos interanuais.
O PIB brasileiro apresentou aceleração no primeiro trimestre de 2025, crescendo 1,4% em relação ao trimestre anterior, segundo dados do IBGE. Conforme já antecipado pelo desempenho dos indicadores mensais de atividade, a economia iniciou o ano num ritmo modesto e foi ganhando impulso ao longo do período, particularmente no mês de março. Embora o cenário macroeconômico brasileiro siga negativamente influenciado pelo ciclo de aperto da política monetária e por incertezas globais, a resiliência do mercado de trabalho, juntamente com o impacto do reajuste do salário-mínimo e das transferências públicas de assistência e previdência, manteve a demanda doméstica aquecida nos primeiros três meses do ano. Além disso, como também já era previsto, a forte contribuição positiva da agropecuária, pelo lado da produção, ajuda a explicar o resultado do PIB. Por outro lado, com base no conjunto de informações disponíveis até o momento, apesar do forte efeito de carry-over herdado do mês de março, já há indícios de uma desaceleração no ritmo de crescimento da economia no início do segundo trimestre, acompanhada por uma piora das condições financeiras das famílias.
Nesse contexto, o IBC-Br, um dos indicadores que buscam retratar o nível geral da atividade econômica brasileira em base mensal, servindo de prévia para o PIB, registrou, em abril de 2025, uma expansão de 0,2% na comparação livre de efeitos sazonais. O resultado veio após a alta de 0,7% observada em março e revela uma perda de fôlego na margem. Já na comparação interanual, o indicador avançou 2,5%, mantendo o ritmo positivo, embora em patamar ligeiramente inferior ao observado no mês anterior (3,0%). Com o resultado de abril, o carry-over em relação ao segundo trimestre de 2025 ficou em 0,8% na margem, e em 3,2% em termos interanuais.

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https://www.ipea.gov.br/cartadeconjuntura/index.php/2025/07/indicadores-mensais-de-industria-comercio-e-servicos-8/