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FIDC: investimento traz retorno maior do que renda fixa tradicional

Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios são uma alternativa segura de investimentos, com previsibilidade, bom retorno e mais vantagem aos investidores

A crise econômica mundial atrelada à crise sanitária de covid-19 impulsionou os investimentos em renda fixa no Brasil. De acordo com dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), em janeiro de 2022 os investimentos em renda fixa atingiram R$100 bilhões. Já os fundos de renda variável tiveram saques superiores a R$ 23 bilhões no mesmo período, prova de que os investidores estão de olho na segurança das aplicações.

No atual cenário, a imprevisibilidade é um fator de atenção para investidores: os ganhos podem ser altos, mas as perdas maiores ainda. O aumento da inflação e a Guerra da Ucrânia contribuíram para os resgates nos fundos de renda variável. A previsão é de que pelo menos parte desses ativos seja transferida para renda fixa em busca de maior segurança de retorno.

As opções para os investidores são muitas: LCI, LCA, CDBs... Para os investidores profissionais, aqueles que dispõem de R$1 milhão em ativos de investimento, os Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDCs) vêm chamando a atenção. Ainda para esse ano está prevista uma revisão nas normas da Comissão de Valores Mobiliários que deverá permitir essa alternativa também para os pequenos investidores.

“Os FIDCs podem trazer um retorno de CDI mais taxa prefixada, que pode chegar a 5% a.a. O Tesouro Direto, no mesmo prazo de resgate de 3 anos, rende em média Selic mais 0,12% ao ano. Essa diferença chama o investidor e vai beneficiar a população com a revisão da norma”, comenta Lyeverson Nogueira, vice-presidente do FIDC SB Crédito.

As principais vantagens desse ativo giram em torno de uma palavra: risco.

Por ter como atividade principal a antecipação de recebíveis, ou seja, o pagamento adiantado de valores que uma empresa irá receber no futuro, os investidores são remunerados por esse risco adicional.

“Em qualquer mercado de crédito, a inadimplência é um fator de risco a ser considerado. Mesmo em um cenário de antecipação de recebíveis, que é apenas o adiantamento de um valor que a empresa já deveria receber, há sempre a possibilidade desse dinheiro não cair na conta. Por isso, é preciso analisar cuidadosamente os clientes que irão compor a carteira do FIDC”, explica Nogueira.

A segurança do retorno ao investidor também está prevista na constituição dos FIDCs que possuem ao menos duas classes de cotas. A classe subordinada deixa o patrimônio disponível para absorver a inadimplência. Já as classes sênior ou mezanino só será atingida em segundo plano, na ordem de prioridade e de risco. Como cada classe de cotas possui um nível de risco, também terá diferentes remunerações.

Apesar do cenário incerto da economia e dos consequentes riscos das operações, os FIDCs têm boas perspectivas. A SB Crédito, por exemplo, prevê um crescimento em seu volume de operações em 44%. Em 2021, a empresa operou R$ 4,3 bilhões e almeja chegar em R$ 6,2 bilhões neste ano.

“As operações de antecipação de recebíveis ajudam o empresariado em todos os momentos. A economia vai bem, a necessidade do mercado é capital para expansão e os FIDCs podem ajudar. Já se o cenário é incerto e as empresas precisam de auxílio para manter um fluxo de caixa saudável, e nós também iremos apoiar”, conclui Lyeverson Nogueira.

Em ambos os cenários, estejam as empresas buscando capital para expandir os negócios ou para cumprir as obrigações financeiras, o investidor pode contar com uma baixa volatilidade dos títulos e com expetativa de retorno acima da inflação.

Sobre a SB Crédito

A SB Crédito é um FIDC com mais de 23 anos de experiência no mercado de crédito para empresas. Sediada em Curitiba (PR) e com seis filiais pelo Brasil, a empresa antecipa 500 mil títulos por ano.

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