Economia

Empresas se preparam para próxima etapa do Open Finance

É indisfarçável a agitação percebida, hoje, no setor financeiro, em relação ao início da próxima fase do Open Finance, na virada deste mês. Ao contrário do que se previa, o Banco Central julgou desnecessário prorrogar mais um marco no processo que, desde fevereiro de 2021, gradualmente vem integrando e tornando transparentes informações relativas a clientes do Sistema Financeiro Nacional que autorizem tal divulgação.

O caminho adotado por boa parte das instituições financeiras para não perder o timing das coisas neste momento, sobretudo no campo da tecnologia, tem sido se unir a plataformas de consolidação, tendo em vista a gama de itens que compõe o cotidiano do mercado de investimentos, assim como a diversidade de atores nele envolvida.

De sistemas agregadores a portais de notícias têm sido alvos de acordos firmados, ainda no ano passado, e que agora se encontram em plena contagem regressiva para mostrar realmente a que vieram, pois as informações a serem divulgadas precisam se padronizar e cada instituição têm seu jeito próprio de fazê-lo.

Contudo, serve de alento o fato de o setor de investimentos oferecer os chamados produtos de prateleira, cujos indicadores, resultados e tendências sempre foram divulgados, o que não acontece, por exemplo, no campo do crédito.

Uma exceção preocupante nessa reta final, porém, são as aplicações em CDBs, cujas negociações - fechadas bilateralmente e de forma particular - possuem um histórico retroativo de 12 meses.

A cereja no bolo será fazer tudo isso sem ferir a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), em conjunto com as determinações do Banco Central sobre os limites do 'consentimento', pontapé inicial de tudo que vêm ocorrendo e ainda vai acontecer no Open Finance.

Fonte: Valor Econômico

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