Fomento

FIDCs novamente prometem

Juros altos costumam significar renda fixa também ascendente, ao atrair maior número de investidores para opções tradicionais da área, vitrine na qual se exibem títulos do Tesouro Direto e CDBs de bancos, por exemplo.

Um capítulo à parte dentro dessa tendência tem sido, há nada menos de 117 meses (quase 10 anos) escrita pelos FIDCs, que durante todo esse tempo permanecem com balanço positivo, desfrutando justamente a fama de mitigar riscos e oferecer bons lucros a quem neles acredite.

Capacidade de retorno consistente e baixa volatilidade, aliás, são marcas registradas dessa modalidade de ativo, tradicionalmente procurada como alternativa interessante para a diversificação de carteiras, sobretudo em cenários econômicos complexos como o atual.

Players do setor falam hoje em retorno acima de 1% ao mês, num ano em que a Selic estimada para dezembro já beira os 12%, segundo economistas previram no último Relatório Focus do Banco Central.

Um quadro dessa ordem justifica plenamente o fato de muitos investidores completarem seus portfólios com Fundos do gênero.

Números da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) mostram claramente essa realidade: um patrimônio total com avanço de 55,7%, enquanto outros segmentos da renda fixa não passaram dos 15,2% no ano passado.

E nem estavam em vigor mudanças regulatórias que, agora em 2022, devem acelerar mais ainda os negócios na área.

Por exemplo, com a admissão deixando de ser exclusiva para investidores qualificados, com o mínimo de R$ 1 milhão aplicado, o público em geral terá acesso aos FIDCs, uma mudança que tende a obter grande impacto positivo adicional, mediante detalhes técnicos que a Comissão de Valores Mobiliários já está analisando e entrarão em vigor no segundo semestre.

Dentre outros aspectos que prometem se expandir na esteira de todo esse quadro otimista no horizonte desses Fundos é o emprego de tecnologias como a Inteligência Artificial.

Com isso, o backoffice das operações conta cada vez mais com uma visibilidade de 360 graus no exame das carteiras, identificando rapidamente eventuais inconsistências nos recebíveis captados.

Portanto, além de rentáveis, os FIDCs têm tudo para permanecer seguros em mais um ano dessa história de notável sucesso, construída brilhantemente até aqui. 

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