Economia

Após superar expectativas, crédito agora deve reduzir ritmo

Diante da elevada base de comparação proporcionada pela alta demanda por crédito em 2021, combinada à queda da atividade econômica esperada para 2022, os bancos esperam crescimento do setor em torno de 6,7% no ano que se inicia.

A informação se encontra na Pesquisa Febraban de Economia Bancária e Expectativas, que mensalmente antecede a Nota de Política Monetária e Operações de Crédito do Banco Central, na qual desta vez se estima uma evolução 1,2% acima da apontada pela edição de novembro do estudo.

Na prévia que acaba de ser divulgada, a tendência é os negócios no setor se aproximarem da realidade pré-pandêmica, isto é, os 6,5% de crescimento registrado pelo crédito em 2019, só que agora num cenário em que o Produto Interno Bruto (PIB) deve, quando muito, chegar a 1% de expansão.

Os 13,9% previstos pela pesquisa da Febraban levam em conta a seguinte distribuição por modalidade: pessoa física, carteira livre (+18,8%); pessoa jurídica, idem (+13,9%) e carteira com recursos direcionados, cuja previsão inicial era de (+8,1%), mas acabou crescendo 10% em 2021.

Fonte: Valor Online 

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