Embora o veto presidencial ao Projeto de Lei tenha sido comemorado pelos setores produtivos, ainda pairavam muitas dúvidas em torno da suspensão da negativação pelos birôs de crédito e dos reflexos que este processo poderia ter no andamento dos negócios.
Para esclarecer o setor, o SINFAC-SP promoveu na última sexta-feira (3/7) live com o presidente da Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC), Elias Sfeir. O dirigente explicou que durante a pandemia o próprio mercado acabou se autorregulamentando. Acesse AQUI a íntegra no Canal do SINFAC-SP no YouTube.
De acordo com Sfeir, a suspensão da negativação pelos birôs de crédito, por 45 dias, deverá permanecer até meados deste mês, existindo a possibilidade de prorrogação deste prazo por mais 30 dias, ante o risco de novas medidas legislativas, até mesmo a derrubada do veto presidencial pelo Congresso.
Também participaram da live o presidente do SINFAC-RS, Marcio Aguilar; o consultor jurídico do SINFAC-SP e do sindicato gaúcho, Alexandre Fuchs das Neves. Pela ANBC, marcaram presença ainda o vice-presidente Paulo Melo; o diretor de relações governamentais, Julian Dutra; e a advogada da entidade, Luciane Pinheiro Pedro.
O presidente do SINFAC-SP, Hamilton de Brito Junior (Credere Consultoria e Fomento Mercantil), que moderou a videoconferência, aproveitou a oportunidade para dar os parabéns à ANBC pela inserção, no Senado, do art. 2º, sobre a negativação de forma apartada, mas com a agravante da suspensão do protesto e medidas judiciais; e pelo veto ao PL 675 em si.
O líder sindical lembrou que vem acompanhando e medindo os reflexos da pandemia nos negócios do setor, por meio do “Gabinete de Crise”, criado em março. Naquela época, as empresas de fomento comercial registravam liquidez média de 68%, portanto, enfrentavam, à época, 32% de inadimplência.
“Hoje, já estamos com média de 83,72%, um claro indicativo de que as operações durante esta crise começam a melhorar”, salientou.
Em sua intervenção, Alexandre Fuchs das Neves lembrou que o PL nº 675, quando foi analisado pelo Congresso Nacional, ganhou um contorno negativo para os setores produtivos, sendo inclusive objeto de correspondência aos congressistas, enviada pelos Sindicatos, alertando-os para uma possível tragédia para as empresas, com a supressão de ações de execução de protesto, a qual criaria uma situação de total cegueira da indústria do crédito. “O assunto evoluiu e hoje nós retornamos com o veto presidencial”, enfatizou o advogado.
A live contou também com a audiência de empresários de todo o Brasil, com destaque para as cidades de São Paulo, Fernandópolis, Guarulhos, Sorocaba, Jundiaí, Piracicaba, Araraquara, Jaú, Campinas e Presidente Bernardes, além de Criciúma (SC), Fortaleza (CE), Feira de Santana (BA) e Porto Alegre (RS), entre outras.
Fonte: Reperkut
https://www.sinfacsp.com.br/noticia/em-live-do-sinfac-sp-anbc-esclarece-o-setor-sobre-veto-ao-pl-no-675
Para esclarecer o setor, o SINFAC-SP promoveu na última sexta-feira (3/7) live com o presidente da Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC), Elias Sfeir. O dirigente explicou que durante a pandemia o próprio mercado acabou se autorregulamentando. Acesse AQUI a íntegra no Canal do SINFAC-SP no YouTube.
De acordo com Sfeir, a suspensão da negativação pelos birôs de crédito, por 45 dias, deverá permanecer até meados deste mês, existindo a possibilidade de prorrogação deste prazo por mais 30 dias, ante o risco de novas medidas legislativas, até mesmo a derrubada do veto presidencial pelo Congresso.
Também participaram da live o presidente do SINFAC-RS, Marcio Aguilar; o consultor jurídico do SINFAC-SP e do sindicato gaúcho, Alexandre Fuchs das Neves. Pela ANBC, marcaram presença ainda o vice-presidente Paulo Melo; o diretor de relações governamentais, Julian Dutra; e a advogada da entidade, Luciane Pinheiro Pedro.
O presidente do SINFAC-SP, Hamilton de Brito Junior (Credere Consultoria e Fomento Mercantil), que moderou a videoconferência, aproveitou a oportunidade para dar os parabéns à ANBC pela inserção, no Senado, do art. 2º, sobre a negativação de forma apartada, mas com a agravante da suspensão do protesto e medidas judiciais; e pelo veto ao PL 675 em si.
O líder sindical lembrou que vem acompanhando e medindo os reflexos da pandemia nos negócios do setor, por meio do “Gabinete de Crise”, criado em março. Naquela época, as empresas de fomento comercial registravam liquidez média de 68%, portanto, enfrentavam, à época, 32% de inadimplência.
“Hoje, já estamos com média de 83,72%, um claro indicativo de que as operações durante esta crise começam a melhorar”, salientou.
Em sua intervenção, Alexandre Fuchs das Neves lembrou que o PL nº 675, quando foi analisado pelo Congresso Nacional, ganhou um contorno negativo para os setores produtivos, sendo inclusive objeto de correspondência aos congressistas, enviada pelos Sindicatos, alertando-os para uma possível tragédia para as empresas, com a supressão de ações de execução de protesto, a qual criaria uma situação de total cegueira da indústria do crédito. “O assunto evoluiu e hoje nós retornamos com o veto presidencial”, enfatizou o advogado.
A live contou também com a audiência de empresários de todo o Brasil, com destaque para as cidades de São Paulo, Fernandópolis, Guarulhos, Sorocaba, Jundiaí, Piracicaba, Araraquara, Jaú, Campinas e Presidente Bernardes, além de Criciúma (SC), Fortaleza (CE), Feira de Santana (BA) e Porto Alegre (RS), entre outras.
Fonte: Reperkut
https://www.sinfacsp.com.br/noticia/em-live-do-sinfac-sp-anbc-esclarece-o-setor-sobre-veto-ao-pl-no-675
