Os resultados de instituições financeiras focadas em pequenas e médias empresas, ou em nichos de mercado, apontam para números fortes abocanhados também pelos grandes bancos brasileiros, ao mesmo tempo que prenunciam maior competição nessa retomada do ciclo de crédito, de acordo com relatório de BTG Pactual desta quinta-feira.
O ROE, ou retorno sobre patrimônio líquido, do Banco Daycoval no primeiro trimestre e do Banco Safra no ano passado, que totalizaram 26% e 35%, respectivamente, em meio a uma retomada ainda lenta dos empréstimos no Brasil, exemplificam a melhora na rentabilidade do segmento de crédito e a ampliação das receitas com serviços. Ambos os bancos são focados em crédito para pequenas e médias empresas.
“Os excelentes resultados de algumas instituições que atuam em nichos específicos de crédito, nos últimos trimestres, podem ser uma proxy sobre o quanto os grandes bancos estão fazendo em alguns de seus negócios”, dizem os estrategistas do BTG Pactual.
Analistas têm enfatizado a expectativa de recuperação no volume de empréstimos, na esteira do crescimento – ainda fraco – da economia. Como o setor ainda é muito concentrado no Brasil, os grandes bancos levam vantagem no curto prazo, mas a tendência é que o setor atraia mais competidores ao longo do tempo, como as fintechs.
Neste sentido, Rosman e Kapulskis citam o Banco Inter, que agora tem uma operação de conta salário, mas ainda é pequeno, o Nubank, com seis milhões de clientes em cartão de crédito, e o AgiBank, que lucrou R$160 milhões em 2018, além das financeiras Crefisa e Olé Consignado – fruto de uma parceria entre o Santander e o Grupo Bonsucesso.
As ações dos quatro grandes bancos – Banco do Brasil, Banco Bradesco, Itaú Unibanco e Banco Santander Brasil – recuam, na média, 0,6% no ano, comparado com os ganhos do Banco Inter, de 56%, ou do próprio Banco BTG Pactual – que empresta para empresas e tem uma divisão de varejo para investidores – de 74% no mesmo período.
https://www.tradersclub.com.br/empresas/resultados-de-bancos-pequenos-sao-prenuncio-de-mais-competicao-no-credito-diz-btg-pactual/
O ROE, ou retorno sobre patrimônio líquido, do Banco Daycoval no primeiro trimestre e do Banco Safra no ano passado, que totalizaram 26% e 35%, respectivamente, em meio a uma retomada ainda lenta dos empréstimos no Brasil, exemplificam a melhora na rentabilidade do segmento de crédito e a ampliação das receitas com serviços. Ambos os bancos são focados em crédito para pequenas e médias empresas.
“Os excelentes resultados de algumas instituições que atuam em nichos específicos de crédito, nos últimos trimestres, podem ser uma proxy sobre o quanto os grandes bancos estão fazendo em alguns de seus negócios”, dizem os estrategistas do BTG Pactual.
Analistas têm enfatizado a expectativa de recuperação no volume de empréstimos, na esteira do crescimento – ainda fraco – da economia. Como o setor ainda é muito concentrado no Brasil, os grandes bancos levam vantagem no curto prazo, mas a tendência é que o setor atraia mais competidores ao longo do tempo, como as fintechs.
Neste sentido, Rosman e Kapulskis citam o Banco Inter, que agora tem uma operação de conta salário, mas ainda é pequeno, o Nubank, com seis milhões de clientes em cartão de crédito, e o AgiBank, que lucrou R$160 milhões em 2018, além das financeiras Crefisa e Olé Consignado – fruto de uma parceria entre o Santander e o Grupo Bonsucesso.
As ações dos quatro grandes bancos – Banco do Brasil, Banco Bradesco, Itaú Unibanco e Banco Santander Brasil – recuam, na média, 0,6% no ano, comparado com os ganhos do Banco Inter, de 56%, ou do próprio Banco BTG Pactual – que empresta para empresas e tem uma divisão de varejo para investidores – de 74% no mesmo período.
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