O volume de crédito concedido por fintechs vem aumentando 300% ao ano, segundo a Associação Brasileira de Crédito Digital (ABCD). Além disso, de acordo com a instituição, o país tem atualmente entre 80 e 100 empresas de crédito online que oferecem ao consumidor, em poucas etapas, empréstimos pela internet a taxas de juros menores se comparadas com as instituições financeiras tradicionais.

Espera-se que o mercado das fintechs de crédito tenham excepcional crescimento neste ano, aumentando a diversificação de serviços e produtos. Esse otimismo vem devido a medidas regulatórias que fortalecem as fintechs de crédito, tornando a sua atuação independente. Desde abril de 2018, as fintechs de crédito, via resolução 4.656 do BC, foram autorizadas a atuar com independência.
 
Para viabilizar isso, foi criada duas modalidade de empresas de crédito, Sociedades de Crédito Direto (SDC) e Sociedades de Empréstimo entre pessoas (SEP). Em outubro, o decreto 9.544 assinado pelo então presidente Michel Temer teve como objetivo facilitar a entrada das fintechs no Brasil com capital estrangeiro. Antes disso, as empresas tinham que obter autorizações individuais para iniciar as operações.

Embora os brasileiros enxerguem o crédito como algo negativo, até devido as altas taxas de juros, a expectativa é que, nos próximos anos, com o aumento da competição proporcionado pelo fortalecimento das fintechs de crédito, o mercado alcance o tamanho de duas ou três vezes mais do que é hoje.

Até porque espera-se que a concorrência acarrete em maior oferta de produtos e serviços financeiros com custos mais baixos para os consumidores e para as empresas. Isso deve impactar positivamente a forma como os brasileiros se relacionam com as finanças.

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